quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Meteorologia para navegantes - parte um.


Boas!

Para navegarmos com segurança  é preciso dominar a previsão do tempo. Porém, isso vai muito além de saber se vai chover ou não, se estará frio ou calor. Por essa razão sites como o climatempo e o canal do tempo, não fornecem toda a informação que é necessária.

Nós já navegamos em dias de chuva em que o mar estava um espelho, sem ondas nem vento; já navegamos em céu azul, de brigadeiro, em que o mar estava um inferno.

A previsão que interessa ao velejador é a de ventos, com direção e intensidade e a de ondas, com altura, direção e período.

Sobre os ventos de início é preciso saber que os ventos de tempo bom sopram de Nordeste, Leste, Sudeste e Sul (na nossa costa do Sudeste). Os ventos de Noroeste são a ponta de um ciclone e em poucas horas há a perigosa rondada para Sudoeste – que nosso litoral é o pior vento, pois entra com muita violência.

A velocidade do vento é medida em nós. Um nó equivale a 1.852 metro, por hora. Falar nó por hora para se referir a velocidade está incorreto, pois o conceito de nó já é uma relação espaço/tempo. Nó por hora é uma expressão correta apenas para se referir a aceleração.

A partir dos cinco nós de vento já é possível velejar (bem devagar). Até os quinze nós se veleja com tranqüilidade. A partir daí começa a ser necessário rizar velas. Esses valores, porém, são apenas referenciais. Tudo depende do barco: de seu tamanho e de seu projeto.

As ondas, por sua vez, em geral seguem a mesma direção do vento – mas do vento que as formou – oq eu pode ter acontecido longe do local onde estamos! Além disso não é qualquer vento que cria grandes ondas. É preciso que haja uma pista (área livre) grande e que o vento sopre por mais de um dia, pelo menos.

As tempestades de verão produzem efeitos localizados no mar, que cessam assim que a tormenta passa.

As ondas começam a ficar preocupantes a partir dos dois metros. Com três metros a Marinha já emite aviso de mar grosso e desaconselha a navegação. Além da altura é preciso atentar para o período, medido em segundos., Quanto maior, mais energia tem a onda e maior ela pode ficar.

Em geral, quanto mais raso se está, maiores são as ondas e mais difícil é o governo do barco.

O medo de quem navega é a terra. Quanto mais distante de terra, mais seguros estamos – apesar de isso não ser intuitivo.

 Para a consulta da previsão do tempo utilizamos o serviço meteoromarinha, prestado pela Marinha do  Brasil no site: http://www.mar.mil.br/dhn/chm/meteo/

No começo o linguajar parece um tanto complicado, mas na verdade a coisa é bem simples. No boletim, que tem duas rodadas diárias (00h00 e 12h00 UTC), são trazidos avisos de mau tempo, avisos de vento forte (força 7, entre 28 e 33 nós, para mais) e de mar grosso (ondas a partir de três metro, por exemplo. 

É feita, ainda, a análise do tempo, no geral e em específico para cada região do litoral brasileiro, identificada por uma letra do alfabeto fonético. A maior parte do litoral sudeste do Brasil fica na área Charlie, mas esta área também sofre influência da área Bravo (atenção!). Por isso, quando a coisa está complicada na área bravo, algum marulho  deverá ser esperado por aqui. O marulho nada mais é senão a vaga formada por um fenômeno distante, como um ciclone em alto mar. É o eco de um mau tempo.  Já o mau tempo local não produz marulhos, mas sim, vagas ou ondas.

Fazem parte do serviço as cartas sinóticas, representações gráficas dos fenômenos atmosféricos em andamento, como esta e sobre as quais falaremos na segunda parte desse post:


No nosso próximo post abordaremos a interpretação das cartas sinóticas.
De início, a muito grosso modo e de uma forma extremamente simplista (atenção!) pode-se esperar tempo bom quando se está sob uma zona de alta de pressão, e tempo ruim quando se está sob ou perto de uma baixa, de uma frente fria ou de um cavado (área de instabilidade, que pode virar uma frente fria).  A pior fase da frente fria é sua entrada. Lembre-se disso!

O meteoromarinha, porém, peca por cobrir uma área muito extensa, cheia de microclimas. Por isso uma consulta a um outro site, como o www.windguru.cz , para obter previsões locais, é muito importante.

A climatempo – www.climatempo.com – recentemente implantou um serviço de previsão de ventos, que tem se mostrado muito preciso.

Lembre-se: não se fie apenas na análise da carta sinótica feita por vc mesmo! Leia o boletim metoromarinha e consulte outros sites, como o windguru e o climatempo – previsão de ventos!

Consulte sempre a previsão do tempo antes de se fazer ao mar!


terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Mas afinal, o que é um Cusco Baldoso?!

Pois é!

O tempo passa, o tempo voa, mas voilta e meia alguém sempre me pergunta o que vem a ser um Cusco Baldoso?!

Há muito tempo, quando eu conheci a Priscila, ela vivia dizendo que eu era um Cusco Baldoso. Eu não sabia o que era isso, mas a sonoridade me agradava e eu dizia que meu próximo barco se chamaria assim (se bem que havia uma dúvida entre outras expressões gaúchas: aragano, gaudério, guaipeca e bagual).

Pois bem, lá para os povos dos pampas um cusco é um cachorro sem raça definida; já baldoso é aquele que tem balda, ou seja, manha. Um cusco baldoso é um vira-lata manhoso! Por isso, alías, no nosso logo há um cachorrinho com as orelhas sendo levadas pelo vento.

Hoje a Pri já virou santista, como eu. Fala "tu vai"; pede oito médias na padaria (média, em Santos,é o pão francês),  só tem sotaque quando está brava, não toma mais chimarrão e quando vai para a praia é de Guarujá em diante. Mas o Cusco Baldoso a mantém, de certa forma, ligada às suas raízes.

O engraçado é que meu nome já é um apelido (Juca). Mas têm chegado vários e-mails de pessoas interessadas no nosso curso de vela que começam assim: "Oi, Cusco! Eu gostaria de...". O apelido do apelido?

Esse carinha ai é, com certeza, um Cusco Baldoso!
Tivemos dois barcos com esse nome: um Rio 20, que hoje está abandonado no CIR (para meu desespero) e um Atoll 23, que hoje se chama Bilbo e está lá no Saco da Ribeira.

E vamos no pano mesmo!

Cruzeiro Forte São João

Boas!

A ABVC abriu as icnrições para o Cruzeiro Forte São João.

Como consta do blog da ABVC e do site ABVC Santos:

"O Cruzeiro Forte São João consiste em uma navegação em flotilha de Bertioga ao Rio de Janeiro, reproduzindo a trajetória que fizeram as embarcações da Expedição de Estácio de Sá em 1565. 

A expedição de Estácio de Sá partiu do Forte São João de Bertioga rumo ao Rio de Janeiro com o intuito de ocupar a região que estava sob o domínio dos índios e franceses. A chegada foi em 1º de março de 1565 quando foi iniciada a construção do Forte São João da Guanabara, marco da fundação da Cidade do Rio de Janeiro, que comemora no dia 1º de março seus 450 anos.


A navegação será realizada em duas etapas: a 1ª etapa, de 20 a 22/fev, de Bertioga à Angra dos Reis e a 2ª etapa, 28/fev e 1º/mar, de Angra dos Reis ao Rio de Janeiro. Os participantes do Cruzeiro serão velejadores associados da ABVC e outros interessados inscritos no evento.

Em Bertioga haverá o almoço de abertura do Cruzeiro, visitação ao Forte São João de Bertioga, dentre outros eventos.

Em Ubatuba, está programada uma parada na Ilha Anchieta, com visitação à ilha e churrasco de confraternização entre os velejadores.

No Rio de Janeiro, o Cruzeiro integrará a programação da Fortaleza de São João da Guanabara na comemoração aos 450 anos de fundação do Rio de Janeiro. Os veleiros irão acompanhar pelo mar do evento de abertura das solenidades do dia 1º de março.

Informações


Para mais informações e inscrição, acesse o site da ABVC: www.abvc.com.br".

E  vamos no pano mesmo!



quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Como substituir o filtro RACOR do motor do veleiro

Boas!

Ontem foi meu primeiro dia de aula no SENAI. De aula mesmo não teve nada, foram apenas três horas de explicações sobre as normas da escola e o que iremos fazer. A estrutura é excelente e vem gente de longe fazer esse curso, que só existe na unidade Santos do Senai: mecâinico de motor diesel marinizado. E tem mais gente da vela por lá, como meu amigo Luiz Vasques e o Marcelo, que veleja com o Jefferson (ex-Goludo). O Marcelo está fazendo o curso de elétrica, depois de ter feito mecânica de motores de popa. O Luiz está na minha turma.

Eu que sou um eterno e incorrigível autodidata, porém, já andei fuçando no motor do Malagô e aprendi a trocar o filtro de combustível, também conhecido como filtro RACOR.

Esse filtro serve para separar a água proveniente da condensação do tanque e do próprio óleo diesel do combustível, mantendo-o livre dos resíduos sólidos que esse processo tende a formar. O do Malagô, quando eu retirei, estava uma vergonha. Convém trocá-lo de acordo com a especificação do seu motor. No caso do meu, um VW Control, a troca deve se dar a cada cem horas ou um ano. Eu, porém, irei trocá-lo a cada cinquenta horas ou seis meses.




O procedimento para a troca é o seguinte::

a. Primeiro drene o copo inferior. Para isso abra o respiro no suporte superior e depois o dreno inferior do copo.

b.Deposi de vazio retire primeiro o copo do corpo do filtro e depois o suporte superior. No meu caso o copo foi fácil de sair, já o suporte... Dizem que usar uma cinta de couro ajuda.

c. Limpe o inteior do copo e do suporte superior.Mas limpe bem!

d. Antes de apertar o copo, troque o o´ring. É importante passar óleo de motor (lubrifcante) no o'ring, antes, para evitar falso aperto. 

e. Encha o filtro com óleo diesel novo e limpo. 

f. Coloque o suporte superior novamente, lembrando de apertar bem!

g. Religue a linha de alimentação (um jeito compliocado de dizer: religue as mangueiras de entrada e saída). Não se esqueça de trocar as braçadeiras.

h. Ligue o motor!

Quando eu fiz esse procedimento não sabia que tinha que encher o copo com diesel e deu entrada de ar no sistema e o motor parou, tendo sido preciso sangrar.

Uma dica legal é instalar um "perinha", daquelas que servem para bombear gasolina nos tanques de gasolina externos, na mangueira antes do filtro. Isso ajuda a sangrar o sistema (retirar o ar) e é muito útil não apenas na troca do RACOR, mas também quando entra ar por alguma razão - tanque vazio é uma delas e é bastante frequente. Beber diesel nunca é gostoso...



Depois de instalado a água tende a se acumular no fundo do copo, que não é transparente sem motivo,. Quando o líquido ficar bem claro, é sinal de que há mais água do que óleo no fundo. Drene essa água sempre que isso acontecer.

Falaremos mais sobre esse assunto, ainda que eu prefira faalr sobre VELEJAR!

E vamos de Verana + Teccon mesmo!



terça-feira, 20 de janeiro de 2015

A todo pano!

Boas!

Esse final de semana foi movimentado. Na sexta fiz aula com o Rogério, que já sabe velejar mas queria que alguém se certificasse disso. Aprovado! Fizemos uma velejada até a Ponta do Monduba, lá do lado de fora da baía de Santos, "no pano mesmo".

Sexta-feira é dia de velejar!
No sábado o número de alunos superou a lotação e tive que chamar meu amigo Alan, do Meltemi, para levar uma turma muito legal: o Roberto, que começou conosco esse ano e o casal Diogo e Danielle, que fizeram o básico 01 e 02 em fevereiro e março do ano passado! 

O Capitão Sergio e o valente Vento Real, já de volta ao Guarujá, na fila do posto.
No domingo fiz mais uma saída especial, com o Cassio. Fundeamos no Saco do Major depois de duas horas de velejada, depois fomos até a praia do Moisés (repleta de lanchas, apesar de o fundeio ser proibido ali). Como não dava para entrar subimos o balão e voltamos para casa.

O dia estava tão espetacular que até o Zappa, do Tiago, foi molhar o casco!

O pessoal do clube está organizando um passeio até as Ilhas no carnaval e acho que o Cassio e o Aruã se animaram de ir com as namoradas usando nosso Fast 230. Se eles forem mesmo deverá ser um carnaval bem legal. Eu e as meninas vamos para Ubatuba e nessas horas eu queria muito ter um helicóptero.

Saco do Major, uma das poucas opções de passeio de nossa região.
No próximo final de semana a agenda também está cheia: aula para o Marcio na sexta, regata de aniversário de Santos no sábado e aula para dois casais no domingo. Mas o triste mesmo é a segunda: apesar de ser feriado em Santos, eu tenho audiência em Cubatão... snif!

Já o Cruzeiro dos Fortes está na reta final. Nosso Presidente Volnys está com a corda toda e nos próximos dias as inscrições serão abertas. A largada será daqui a exatamente um mês!

E vamos no pano mesmo!

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

O verão e travessias à vela...

Boas!

Acho que estou ficando velho, pois  de uns anos para cá o verão tem sido, de longe, minha estação menos favorita. 

Em nossa última estada na Ribeira houve um dia em que passamos na psicina da Aumar, pois ficar no barco ou na praia era simplesmente impossível. Já na primavera e no outono, quanta diferença! O Hélio, do Maracatu, há anos brinca com a previsão do tempo feita nessa época: tempo bom para quem, se a cabine estará a 47º C?

Por aqui na latitude 23º os dias têm amanhecido claros, com um pouco de vento. Depois o vento morre e entra lá pela meio dia, variando entre uma brisa gentil e ventos frescos. No fim da tarde, invariavelmente, vem um temporal daqueles. Dura pouco, mas assusta.

Acontece que ainda esse mês eu tenho que trazer o Malagô para o Guarujá e o cenário que se põe é esse, fazendo com que o planejamento saia do habitual. Em geral para travessias assim eu saio de Ubatuba cedo, chego em Ilhabela na hora do almoço e fico por lá até o dia seguinte, quando saímos antes do sol nascer. Assim chegamos em Santos ainda com dia claro. 

Para a próxima travessia eu planejo fazer o oposto: navegar apenas à noite. Sair meia noite para chegar com o dia clareando, mas não em Ilhabela e sim, nas Ilhas ou no Montão de Trigo. Fundear bem, passar o dia por lá e quando a noite chegar (passado o temporal), partir para Santos, com possibilidade de parar em Bertioga se a coisa apertar.

As vantagens de navegar a noite são muitas: a) o maçarico não está sob nossas cabeças; b) há menos temporais de verão e o terral pode nos ajudar a vir na vela e c) se o mar crescer  não se vê o real tamanho das ondas, o que diminuiu a necessidade de utilização da calça marrom! As desvantagens também existem: à noite as coisas triviais são sempre mais difíceis.

Quem planeja viaja duas vezes e estou nessa fase.

E vamos no pano mesmo...

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

A primeira do ano!

Boas!


No último sábado, 10, minhas férias acabaram. Então o jeito foi ir trabalhar. Acordei cedo, tomei café, preparei o material necessário e fui para o... CLUBE, Encontrar meus valentes alunos da primeira turma do curso de vela oceânica de 2015: Roberto, Alexandre e Caio!


Saimos no Fast 23 Grandpa e aproveitamos bem o dia de sol e vento, conseguindo cumprir a risca o programa de aulas e quaaaase voltando para a vaga apenas no vento - no último momento tivemos ue ligar o motor de popa, que não nos deixou na mão. 


A aula foi sensacional e a impressão que tive foi de que as férias não tinham acabado!



Já na segunda-feira, 12, cheguei no escritório de terno e gravata (terno de inverno, pesado, pois os de verão minha Almiranta mandou lavar) e descobri que meu ar condicionado havia quebrado. Mudei de sala... outro ar quebrado... só na terceira tentativa consegui um lugar decente para trabalhar. 

E vamos derretendo mesmo! 

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Família, manutenções, velejadas e o Forte São João... velejar......

Boas!

Passamos o Natal e o aniversário da Alice (28/12) em Santa Catarina. A minha família é apenas as meninas, mas a Pri sofre quando chega essa época e fica longe dos seus. Por isso abri mão dos planos de ir para o barco no dia 20 e tocamos para Santo Amaro da Imperatriz, uma pitoresca cidadezinha de seus trinta mil habitantes distante apenas 25 km da Florianópolis onde moram o Celso e a Fabi, pai e boadrasta da Almiranta.
Essa bonita CB me fez querer estar no mar!

E ela veio um pouquinho antes da festa, que esse ano foi em terra...

... porque nem só de mar vive o marinheiro!

Depois das festividades seguimos de carro para Ubatuba no dia 30/12. Fizemos em duas pernas, parando em Santos para dormir e salvar nossa gata que sem querer se trancou em um dos quartos e ficou presa. Foram 708 km de carro na mais absoluta tranquilidade. No dia seguinte tocamos para Ubatuba, pela Rio Santos. Até Caraguá - 150 km - seguimos bem. Mas lá encaramos um congestionamento daqueles... Doeu!

Chegamos em Ubatuba no dia 31 e vimos os fogos na poita. Foi bem bacana. Nos dias que se seguiram acertamos coisas no barco e navegamos. Visitamos as praias do Sul e do Leste, na Ilha Anchieta (e que eu ainda não conhecia) e a praia da Fortaleza, onde também nunca havia estado. As meninas voltaram para casa no dia 04 e eu no dia 07. Pena não ter encontrado os amigos de lá, mas a vida tem seus momentos.
Preparar...

... revisar...

... e velejar...

... velejar...

... e ver essa vista...

... que só se tem...

quando se estar no mar!
A programação agora é trazer o Malagô para fazer o Cruzeiro Forte São João , iniciativa da ABVC que visa homenagear a viagem que Estácio de Sá realizou em 1565 para fundar a cidade do Rio de Janeiro. Pouca gente sabe, mas essa expedição saiu de Bertioga, onde poucos anos antes foi erguido o primeiro forte do Brasil: A Fortaleza de São João! 



A ideia da ABVC é refazer essa viagem em duas etapas, de sorte que velejadores que estão no caminho possam se juntar a flotilha ao longo do percurso sem ter que vir a Santos apenas para isso. A primeira perna deve ser de  20/02 a 22/02 e percorrerá Santos a Angra; a segunda perna sairá de Angra no dia 28/02 e chegará no Rio de Janeiro no dia 01/03, data de fundação do Forte São João da Guanabara e da capital fluminense. 

Vamos nessa?!