As obras no Malagô seguem em bom ritmo. Entre terça e hoje já lixamos todo o casco (obras vivas e obras mortas) e começamos a retirar o calafeto (cordame que vai entre uma tábua e outra e impede que entre água dentro do casco). Também iremos trocar algumas tábuas que estão podres e uma outra que tem guzano (uma minhoca lazarenta que come a madeira). A continuar nesse bom ritmo na primeira maré alta de abril ele deve voltar para a água renovado.
E vamos no pano mesmo!
Galeria:
Grande Capitão Juca Andrade, apaixonado por veleiros clássicos de madeira, e, em especial, ao "velho Mala", nas suas palavras.
ResponderEliminarComo é bonito e esguio o desenho desse barco, uma obra-prima da engenharia e desenho navais, é algo de se hipnotizar ao fitar suas linhas.
Belíssimo trabalho, e penoso, o que estão fazendo. Com certeza, depois desse "regime", ele ficará "fit" e, muito provavelmente, navegará melhor e com mais desenvoltura.
Parabenizamos e reconhecemos o esforço de vocês, desejando bons ventos e mares desde a Babitonga!
Olá Juca,
ResponderEliminarCom a massa de calafeto produzida pela Nauticola não nem mesmo a necessidade de colocar cordão nas costuras. Fiz um trabalho destes há 4 anos e 10 meses atrás e até hoje não abriu, nem um fio de cabelo.
Depois de calafetar a embarcação foi totalmente revestida com uma massa epóxi pincelável, ela fará uma proteção contra a infiltração (a madeira não apodrecerá mais) e também uma proteção mecânica (as busanas não conseguem perfurá-la), alem do que a limpeza se torna muito mais fácil, pois a craca não consegue se fixar no casco.
Complementando: As costuras foram abertas e ficaram com cerca de 8 a 10 mm de largura.
ResponderEliminarTemos uma admiraçao sentimental de geração pelo Malagô, familia Coelho.
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