terça-feira, 2 de setembro de 2014

O teste da cana de leme

Boas!

No útlimo final de semana fui com as meninas para a Ribeira, dessa vez pelo "caminho novo". Sempre sofremos muito com a Rio Santos, sua pista simples e vários trechos de encostas. O visual é lindo, mas para percorrer 200 km levamos quatro horas. Um absurdo. Com a inauguração do trecho leste do Rodoanel resolvemos experimentar ir pela Imigrantes e de lá pegar a Carvalho Pinto e descer por Taubaté ou Caraguá. Deu certo e não queremos outra vida: rodamos 100 km a mais, mas fazemos no mesmo tempo e gastamos bem menos combustível, o que acaba compensando os pedágios. 


No sábado o tempo estava excelente para velejar: muito vento (e frio). Mas com as meninas não seria uma boa ideia. Aproveitei para colocar a casa em ordem obedecendo "a regra dos seis meses": se não usei nos últimos seis meses e não é um item obrigatório ou essencial, o destino é o lixo! Com isso esvaziei dois armários com coisas que nem sabia que tinha. Almoçamos no Porto do Cais, restaurante da Ribeira que foi reinaugurado (deve ser a décima vez). O ambiente continua agradável, mas o atendimento continua sofrível e a comida fraca. A novidade é que agora eles tomaram a decisão de não mais servir pratos individuais. Então paga-se R$ 70,00 por um prato feito que vem em travessas separadas. Eu não sou mão de vaca, nem de longe, mas tem coisa que é demais até para quem é gastão. Sugestão? Fuja e colabore para a próxima reinauguração.



No domingo, depois de tomarmos café da manhã no Itaguá, finalmente sai para velejar com a cana de leme. Ahhhh.... era tudo o que eu sempre quis para o Malagô! Ficou mais pesada do que a roda (até porque a roda não tinha peso nenhum) e tem aluno que irá reclamar. Em compensação o barco está "na mão" como eu sempre achei que tinha que ser. Além disso ele perdeu o atraso que tinha para executar os comandos. Na roda você girava para bombordo e ele não fazia nada por alguns segundos, até obedecer. Na cana ele responde quase que na hora. Além disso o raio de giro diminuiu bastante, o que aumentou nossa segurança. Consegui passear entre os veleiros da Ribeira sem  sustos. A ré também melhorou e passou a me obedecer (coisa que nunca havia acontecido). Além disso o espaço que ganhamos à ré é sensacional, além do acesso melhor ao paiol de popa. Para não dizer que a cana está perfeita eu poderia diminuí-la um pouco, mas deixarei para tomar essa decisão depois de fazer uma travessia mais longa. 



Antes que me atirem pedras (pois a maioria tende a acreditar que a roda é melhor) eu digo apenas e uma vez mais que a roda é excelente em veleiros que foram planejados para ter uma e que a têm bem balanceada. Esse não era o caso do Malagô. Nunca foi.

No fim da tarde, pouco antes de irmos embora, o ventão entrou na Ribeira e fez uma procissão de veleiros voltar correndo para as poitas, o que mostra que a gente não sabe mesmo velejar. Pena.

E vamos no pano mesmo!

2 comentários:

  1. Nada como a sensibilidade da cana de leme né Cap Juca!!!
    Abraços
    Luiz e Mauriane

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  2. Esse abre e fecha de restaurantes em Ubatuba e tradição, exceção feita ao Senzala e mais dois ou três o resto é esse eterno rodízio de donos. Quando formos pra lá te darei umas dicas boas!

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