domingo, 6 de julho de 2014

Velejando na bruma...


Boas!

Quando eu tinha barcos pequenos vivia sonhando com os grandes. Dizem que o barco ideal tem sempre três pés a mais do que o nosso atual. Comigo, porém, tem  ocorrido o oposto: tenho lançado os olhos para os pequenos. Por conta disso nesse sábado  decidi  velejar no Cusco Baldoso, o Daysailer de nossa escola de vela que fica em Guarujá. 

Para a "aventura" convidei o Cassio Souza e o Aruã Covo, que prontamente aceitaram. O dia amanheceu com um espesso nevoeiro e não tínhamos certeza se daria para sair, especialmente porque não levaríamos o motor de popa - a coisa tem que ser no pano mesmo! Montamos e desmontamos o barco duas vezes, para eles aprenderem os macetes e fomos esperar o vento no bar do clube. Nessa o Jefferson, do Goludo, apareceu e como ele sempre atrai muito vento não deu outra: após meia hora de papo o dia foi salvo e o vento entrou - fraquinho, mas o suficiente para o Cusco. Grande Jefferson!!!

Mesmo com um ventinho de nada e com três tripulantes o barquinho andou muito bem!

Aruã...

... Cassio e...

... Juca.

Velejamos pela baia de Santos e conseguimos simular três pernas de regata (barla-sota), aproveitando para explorar as regulagens do barquinho. Na prática as regulagens de vela são as mesmas de um oceano, orbitando entre as tensões nas adriças e nos pontos da buja para cada mareação. Uma diferença é a bolina, que vive em um sobe e desce e a posição da tripulação, que influi mais do que nos veleiros lastreados. Algo muito interessante é que o resultado se nota de maneira muito mais vívida do que em um oceano e os conceitos ficam mais bem fixados. Um exemplo claro é a tensão da adriça da buja na orça e a da esteira da mestra no popa. O veleiro muda completamente. Uma grande pena foi não ter outro daysailer para "competir" conosco. Pode-se velejar todos os dias, mas só se começa a velejar bem e de forma competitiva quando velejamos com (contra) outro barco.




Voltamos para o clube no pano até a Fortaleza da Barra. Lá o vento, de S, miou e tivemos que apelar para a corrente da maré e para o vento sueco: o remo. Chegamos por nossa própria conta um pouco antes das 17h00.

E é isso ai, vamos no pequeno mesmo!
    


6 comentários:

  1. Delícia!! É só velejar sem preocupação com motor, manutenção, casco,poita, nada....confesso que às vezes dá vontade de vender o 'oceano' e comprar um Dingue, um Star, um Snipe, um Finn....

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    1. É... dá para se pensar mesmo! Mas ai não tem pernoite a bordo com a Almiranta, ancoragens, travessias, banheiro... kkkk, essa nossa vida é doce, mas não é fácil!!!

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  2. Juca, algum tempo atrás eu velejei o vivrinho de novo, aquele de 16 pés, me pareceu tão mais fácil e divertido, e sabe que eu comentei com a patroa que se pudesse compraria o barquinho de novo!!!

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    1. E isso pq seu 40 ainde nem chegou!!! Quando o barco é menor a gente veleja mais. Mas velejar não é apenas velejar...

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  3. Foi muito boa a velejada e principalmente a simulação pra regata!!!

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    1. Foi legal mesmo. Na próxima será mais, pois tenho ideias!

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