sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Manutenções...

Boas!

Hoje, sexta-feira treze, foi dia de trabalhar. Por sorte (há sorte em uma sexta treze?) o dia estava lindo e a temperatura bastante agradável. O Pirulão está refazendo todo o verniz do Malagô. Não é trabalho pequeno, porque verniz é o que mais há nele. O serviço é um pouco ingrato, pois primeiro ele retira todo o verniz velho e queimado de sol para depois passar uma demão, depois outra, e outra e outra.  

Aproveitamos para recuperar o cabeço de popa, que estava delaminando. Fizemos uma massa com resina epoxy e aerosil e impregnamos as várias camadas. Depois da cura começamos a lixar para refazer o formato. Depois vem verniz e a pintura do convés e do costado (na água). Como eu disse para o Pirulão, quando a gente terminar verniz e pintura, está na hora de começar tudo de novo. Ah, a beleza intrínseca dos barcos de madeira... Em Ubatuba eu jamais conseguiria dar essa atenção ao barco e isso me consola. Mas dá uma saudade tão grande das tardes de sol na Ribeira! 

Criei coragem e depois de  três horas e meia  finalmente a rede de proteção do Malagô foi instalada. Servicinho de escravo, chato que só, que a gente faz apenas por conta de uma filhinha que ensaia seus primeiros mergulhos solo! 

Os donos do Cangaceiro, outro Classe Brasil 40  sediado em Paraty, mandaram fazer uma carreta - que ficou pronta hoje - e eu entrei no rateio das despesas. Com isso o velho Mala  possui meia carreta - e isso é mais do que o suficiente. O melhor é que ele subirá para fazer o fundo e calafetar antes de irmos para Ilhabela (no dia vinte e oito de setembro), ou seja: o danado vai  andar muito bem e não fará mais água! 

O difícil nisso é deixar o "Jáque" de lado: a missão é só calafetar, pintar o fundo, trocar ânodos e instalar o transducer da sonda. Uma semana é suficiente, desde que não se pense em fazer mais coisas. Como o barco tem que trabalhar, isso fica mais fácil!

Por falar nisso, vamos no pano mesmo porque amanhã tem aula!

Recuperação do cabeço...

... que estava delaminando.

A nova carreta.

A nova escota da vela mestra que cmprei na Velamar e a  careca do Pirulão.


Redes de proteção para a Alice.


O Cesar levou cinco anos...

... sem instalar essa rede. E eu o entendo, porque é muito chato!

Verniz, verniz, verniz...

O Velho Mala, em sua poita com o botinho de apoio amarrado na popa.

2 comentários:

  1. Puxa Juca, quanta coisa fizeste!! Manutenção (ou falta dela) é assim: se deixa uma coisa hoje, amanhã tem duas....e a carreta ficou show!!

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    1. Pois eu jpa tenho ima listinha com umas trinta! kkkk. Mas fazer o que, se a gente não vive sem esses danados?!

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