Boas!
Hoje, sexta-feira treze, foi dia de trabalhar. Por sorte (há sorte em uma sexta treze?) o dia estava lindo e a temperatura bastante agradável. O Pirulão está refazendo todo o verniz do Malagô. Não é trabalho pequeno, porque verniz é o que mais há nele. O serviço é um pouco ingrato, pois primeiro ele retira todo o verniz velho e queimado de sol para depois passar uma demão, depois outra, e outra e outra.
Aproveitamos para recuperar o cabeço de popa, que estava delaminando. Fizemos uma massa com resina epoxy e aerosil e impregnamos as várias camadas. Depois da cura começamos a lixar para refazer o formato. Depois vem verniz e a pintura do convés e do costado (na água). Como eu disse para o Pirulão, quando a gente terminar verniz e pintura, está na hora de começar tudo de novo. Ah, a beleza intrínseca dos barcos de madeira... Em Ubatuba eu jamais conseguiria dar essa atenção ao barco e isso me consola. Mas dá uma saudade tão grande das tardes de sol na Ribeira!
Criei coragem e depois de três horas e meia finalmente a rede de proteção do Malagô foi instalada. Servicinho de escravo, chato que só, que a gente faz apenas por conta de uma filhinha que ensaia seus primeiros mergulhos solo!
Os donos do Cangaceiro, outro Classe Brasil 40 sediado em Paraty, mandaram fazer uma carreta - que ficou pronta hoje - e eu entrei no rateio das despesas. Com isso o velho Mala possui meia carreta - e isso é mais do que o suficiente. O melhor é que ele subirá para fazer o fundo e calafetar antes de irmos para Ilhabela (no dia vinte e oito de setembro), ou seja: o danado vai andar muito bem e não fará mais água!
O difícil nisso é deixar o "Jáque" de lado: a missão é só calafetar, pintar o fundo, trocar ânodos e instalar o transducer da sonda. Uma semana é suficiente, desde que não se pense em fazer mais coisas. Como o barco tem que trabalhar, isso fica mais fácil!
Por falar nisso, vamos no pano mesmo porque amanhã tem aula!
|
Recuperação do cabeço... |
|
... que estava delaminando. |
|
A nova carreta. |
|
A nova escota da vela mestra que cmprei na Velamar e a careca do Pirulão. |
|
Redes de proteção para a Alice. |
|
O Cesar levou cinco anos... |
|
... sem instalar essa rede. E eu o entendo, porque é muito chato! |
|
Verniz, verniz, verniz... |
|
O Velho Mala, em sua poita com o botinho de apoio amarrado na popa. |
Puxa Juca, quanta coisa fizeste!! Manutenção (ou falta dela) é assim: se deixa uma coisa hoje, amanhã tem duas....e a carreta ficou show!!
ResponderEliminarPois eu jpa tenho ima listinha com umas trinta! kkkk. Mas fazer o que, se a gente não vive sem esses danados?!
Eliminar