terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Manutenção

Boas!

Depois que o Malagô passou uma temporada no seco um tanto longa ano passado, decidi que ele seria tratado como um bom barco de pesca no quesito manutenção. Assim, ao invés de uma subida a cada dois anos, como a maioria dos veleiros de fibra faz, eu o subirei a cada seis meses.

Dá mais trabalho, mas o gasto chega a ser ridículo diante de uma subida destinada a trocar tábuas e cavernas podres como a que tive da última vez. E o barco fica sempre em ordem.

Subi o Malagô mais uma vez no Procyon, em Guarujá. Não fosse a chuva e o incêndio no porto que paralisou algumas coisas aqui na semana passada ele já estaria na água. Apesar desses atrasos hoje ele já está pronto e vai para a água novamente amanhã, 20/01.

Serviços executados:

1. Reparo de calafetos trincados no fundo;
2. Reparo de calafetos do costado: quando fiz o calafeto ano passado o barco estava sem o mastro. Quando subi o mastro e instalei o estaiamento, a tração dos brandais abriu algumas tábuas.
3. Pintura de fundo - usei mais uma vez a tinta Tritão, baratinha e eficiente.
4. Pintura do costado.
5. Troca do hélice para o tamanho 13 x 13 D.

Agora é gastar esse fundo de tanto usar e barco!

E vamos no pano mesmo!















sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

"Amanhã o sol vai nascer. E quem sabe o que a maré poderá trazer?"

Boas!

No filme Náufrago - aquele, com o Tom Hanks e o Wilson - há uma passagem interessante. Já a salvo, ele conta para sua 'ex' que quando já achava que estaria perdido para sempre naquela ilha, um dia a maré trouxe uma 'vela' (que era uma carcaça de geladeira ou algo assim). Com isso ele conseguiu usar a força do vento para impulsionar a jangada para vencer a arrebentação e ir sofrer mais um pouco lá em alto mar."Amanhã o sol vai nascer. E quem sabe o que a maré poderá trazer?", disse a personagem de Hanks.


No final do ano passado essa frase se mostrou bem verdadeira por essas bandas.

Como planejado saímos no dia 19/12 do CIR para entregar a meia tonelada de donativos que arrecadamos para o pessoal do Montão de Trigo. Fomos em quatro veleiros e uma lancha: Fratelli ,Gaudério, Pana Pana, Offline e Baiuka. Após um café da manhã na Dona Lúcia, os barcos deixaram o clube em flotilha às 10h25. 



Como raramente acontece em um sábado o vento estava de S, o que permitiu que velejássemos desde antes da Moela (passamos por dentro) a boa velocidade e recebendo o vento por través. Uma delícia!

Eu estava a bordo do Fratelli, sob o comando do Marcelo. O Eduardo também foi com a gente. Na altura do canal de bertioga o vento deu uma refrescada. O Offline, que estava com sua linda gennaker, deu uma atravessada por conta de estar com muito pano em cima. O vento então rondou para SW e começamos a velejar de popa. Para melhorar nossa performance a bordo do Fratelli, decidimos colocar o pau de spi para dar sustentação à genoa na asa de pombo. O Marcelo foi lá na frente mas, durante a manobra acabou deixando o pau de spi cair na água.

Iniciamos os procedimentos de "pau ao mar" (ops, isso ficou estranho!), mas apesar de nossos valentes esforços o pau de spi afundou e desapareceu nas ondas para sempre.

Seguimos para o Montão um pouco chateados com o ocorrido. Mas faz parte... no mar, quem tem apenas um, não tem nenhum.

Eduardo, no leme e Marcelo, o capitão!
Fundeamos no Montão um pouco depois das 17h00. Uma canoa veio da ilha e retirou as doações espalhadas nos barcos. Mergulhamos um pouco e quando íamos fazer um churrasco e convidar todo mundo para ir para o Fratelli, o céu desabou em água. Sem muita opção, cada barco cuidou de sua alimentação e esperamos a frente fria que estava programada entrar.

Offline.

O Pana Pana fundeado a vante do Fratelli.

O Gaudério, visto do Fratelli.
O vento apertou bem lá pelas 21h00, justo quando a picanha do Bassi que o Eduardo estava fazendo ficou pronta! "- O que pode dar errado numa situação como essas?", perguntou o Edu. "-Bem, a nossa âncora pode garrar e a gente sair por ai boiando sem perceber e acabar na praia ou nas pedras. A profundidade aqui é de oito metros e lançamos toda a corrente e cabo a bordo, isso deve ser suficiente, pois dá mais de dez vezes a profundidade. Mas mais perigoso que isso é um barco garrar e vir para cima da gente, enroscar cabos, etc. Isso é ruim".

E quando a coisa estava ficando boa...
Logo depois disso percebi que estava com roupa de verão e como sinto muito frio, resolvi me proteger daquela chuva e vento. "Vou colocar minha roupa de festa", disse sem saber quão profético estava sendo. 

Havia um quê de apreensão, pois o vento assobiava nos estais e a âncora que o Marcelo estava usando era nova, uma Rocka, vendida pelo Paulo lá do Paraná. Sai da cabine preparada para só dormir quando aquilo passasse. Foi ai que ouvi a Carol, do Pana Pana, gritando: "- Eeeeeeeeeiiii". Pois é. O Pana Pana, de trinta e oito pés, garrou e estava em cima da proa do Fratelli, um Delta 36. Corremos para lá. O Nico, marido da Carol explicou que não podia engrenar o motor pois o cabo da nossa âncora enroscou no leme dele. O Marcelo pulou para o Pana e ficamos todos tentando evitar o choque entre os dois barcos. Defensas, empurra aqui, segura lá. Tudo em vão. As marolas estavam altas! Logo ficou claro que  não havia opção. Ligamos o motor do Fratelli e cortamos o cabo da âncora. Fiquei no leme, a noite, de novo... Ô sina. O Eduardo ficou meio atônito e o Marcelo, dono do barco, lá no outro veleiro, que logo se livrou do enrosco.

Afastei o Fratelli do Montão e fiquei motorando devagar, capeando. Quarenta minutos depois a porranca passou. O Pana Pana estava fundeado novamente. Após umas cinco tentativas frustradas pelas ondas consegui emparelhar os barcos e resgatar o capitão.

O Fratelli tinha mais uma âncora a bordo, uma bruce falsificada que nunca unhava de primeira. Pegamos o que havia de cabos a bordo e tentamos um novo fundeio. Mais tarde o Rogério, da Baiuka, veio a bordo e me levou até sua lancha para pegar mais cabos.

Lá pela meia noite, quando tudo estava controlado, vimos que o Gaudério estava na nossa proa. Ele estava bem fundeado mas nós, não. Dessa vez quem garrou foi a gente... Para piorar o cabo da nossa âncora se enroscou na quilha do Fratelli. Faca de novo... quando eu ia cortar o cabo, porém, o enrosco se desfez sozinho. Fui para o leme e o Eduardo e o Marcelo subiram, sei lá como, a âncora na mão.

Sem ter como ancorar com segurança não havia opção. Avisamos todos no rádio e voltamos para Santos. O Pana Pana e o Offline vieram com a gente. A Baiuka e o Gaudério não nos ouviram e ficaram por lá, retornando no dia seguinte.

O Marcelo e o Eduardo foram dormir e eu, mais uma vez, fui tocando o barco a noite, sozinho. Só pode ser destino, pois sempre acaba assim! Para ajudar o piloto automático desconfigurou e não segurava o leme. Seria "na mão". Para ajudar duas horas depois de partirmos,com o piloto recém ajustado, um facho de luz atinge meus olhos: nas proximidades do Indaiá um pescador em um barco sem luzes de navegação alguma tentava evitar uma colisão iminente. Não estava sendo fácil!

Faltando uma hora para o sol nascer o Marcelo me rendeu e, quando acordei, estava já na entrada de Santos.

Na volta, de madrugada, não ventou.
Na primeira barquinha do clube (8h25) todos fomos para casa um pouco tristes com o prejuízo. Apenas a corrente da âncora custava uns quatro mil reais, fora o cabo e a própria âncora. Isso sem falar no pau de spi. Combinamos eu e o Edu de ratear o prejuízo e nos despedimos. Ainda nesse domingo  liguei para o Adilson, morador do Montão, e pedi para ele mergulhar e tentar encontrar a âncora e depois fui viajar com as meninas. Dois dias depois recebo um Whatsapp do Marcelo: O Adilson havia achado a âncora e o Nico já estava indo lá buscar.  Mas não era apenas isso...

Nas palavras do Adilson um tipo de  mastro, só que menor e com duas ponteiras, também foi parar nas águas do Montão. Contra muitas probabilidades o pau de spi, perdido quinze milhas e três dias antes, foi parar lá na ilha que fomos ajudar.

Inacreditável!

Pois é...

"Amanhã o sol vai nascer. E quem sabe o que a maré poderá trazer?"

E vamos no pano mesmo!

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

De Santos ao Chuí... de carro.

Boas!

Por vezes as coisas mais legais acontecem por acidente. Nossa última viagem, que nem de longe estava programada, foi assim. 

Saímos eu e as meninas dia 21/12 de Santos com destino ao Beto Carrero World. Essa parte estava programada. Passamos o dia 22 no parque, que fica na cidade de Penha/SC e depois de um dia bem legal e exaustivo tomamos o rumo da pitoresca Santo Amaro da Imperatriz, cidade vizinha de Palhoça com apenas três ou quatro ruas onde moram o pai da Priscila, Celso, e sua esposa Fabiana. Há três anos passamos o Natal lá. Em Santos somos apenas nós quatro e a Priscila sofre algum banzo nessa época. De toda forma não é nenhum sacrifício e foi bom dar um tempo do barco - até porque dia 02 iríamos para o Caulimaran, do Ulisses, levar a Priscila para conhecer Lopes Mendes!

No dia 26 bem cedo colocamos a Brida em um avião para Porto Alegre, pois ela costuma passar as férias de verão com sua família gaúcha. Exercitamos o nadismo por algum par de  horas na Guarda do Embaú e combinamos que no dia seguinte iríamos até Laguna, conhecer o Farol de Santa Marta. Laguna fica a 110 km de Santo Amaro da Imperatriz.

Chegamos em Laguna em um domingo. Estranhamente (ou não) tudo estava fechado no centro histórico, incluindo o museu Anita Garibaldi. Foi um tanto frustrante, confesso. Sem opção pegamos a balsa e seguimos para o farol. A estrada é bastante interessante, com dunas que faziam a Alice jurar que estava em um deserto. Visitamos o farol, muito bonito e imponente, que marca o fim de área meteorológica ALFA e inicia as áreas BRAVO e CHARLIE. Essas áreas, assim como as demais, são objeto do boletim climático meteoromarinha, emitido duas vezes ao dia pela Marinha do Brasil.

Lá no alto do farol, que fica em uma colina, eu comentei com a Priscila que Torres, no Rio Grande do Sul, ficava a apenas uns duzentos e poucos quilômetros dali. Foi então que eu vi nos olhos dela um brilho que há tempos não via... e foi assim que sem querer vimos o por do sol em Torres ainda naquele dia 27/12.

Casa de Anita, em Laguna/SC

Dirigindo nosso fusquinha japonês no "deserto" do Farol de Santa Marta.

O Farol de Santa Marta.

Hora de voltar...

... ou de ir mais longe?
No dia seguinte a Alice fazia aniversário. Cinco aninhos, uma mãozinha cheia. Fomos comemorar na praia da guarita, escalando os promontórios e vendo a linda vista que se tem da mais bela praia gaúcha (que alguns dizem aliás, ser a única praia bela daquele estado). 

Torres/RS


Adicionar legenda


Lá pela hora do almoço decidimos que se Porto Alegre ficava a apenas uns duzentos e poucos quilômetros dali, uma descida até lá poderia valer a pena. Eu sempre quis conhecer POA. Foi ai que a coisa que não estava planejada ficou um pouco mais bagunçada. A Priscila nasceu em Bento Gonçalves, mas foi criada em São Leopoldo. Não havia como convencê-la a passar tão perto de suas origens e não ir rever familiares e amigos. Abortei POA (que ficou para a volta) e segui para São Leo, onde passaríamos apenas uma tarde!

Que nada. Essa tarde virou quatro dias e três noites de visitas a lugares mágicos, pessoas maravilhosas e um festival de churrascos de boas vindas que nos deixou emocionados. Isso sem contar mais uma festa de aniversario para a Alice, com a presença da Brida - que não entendeu nada, pois não era para estarmos ali de jeito nenhum!

Festa! Foi assim quase todas as noites...


Nesse clima eu não tinha como tirar a Priscila dali e levar para Angra, como estava programado. Entre deixar o Ulisses "p. da vida" e a Priscila com ódio mortal de mim a escolha é mais ou menos óbvia. Ficaríamos no Rio Grande do Sul. Avisei o Ulisses e recebi uma bela e merecida resposta malcriada. É a vida...

Dia 01/01 era o dia de voltar para casa. Mas... o Farol do Chuí, começo da área Alfa estava tão pertinho... Quando iríamos ali de novo? De barco não dá para entrar no arroio e nem sequer dá para ver os campos neutrais, com suas paisagens únicas. Quando se navega por ali deve-se ficar o mais distante possível de terra...

Ao invés de voltarmos para Santos, pegamos o caminho de Pelotas. Antes, no caminho, paramos em São Lourenço do Sul, terra do Laurence, lá do clube e dono do Gaudério, que nos enviou músicas da cidade para ouvirmos durante a visita. Foi em São Lourenço que eu conheci, enfim, a Lagoa dos Patos. Minha curiosidade por aquele mar de água doce sempre foi enorme e estar ali foi bem legal. Por ser "primeiro do ano" tudo, simplesmente tudo, estava fechado. Sem conseguirmos almoçar a famosa traíra do balneário, demos uma volta generosa pela cidade e seguimos para Pelotas.

Pelotas é uma cidade grande e bem equipada. mas lá tudo também estava fechado. Nossa única opção foi o shopping - onde eu percebi, para desespero da Priscila, que alguns mitos sobre o lugar são bem reais. De toda a forma um shopping não era bem  a 'vibe' da viagem, mas era o que tinha para o almoço, literalmente. Depois da refeição fomos conhecer a praia de Laranjeiras, onde passamos um final de tarde memorável, às margens da Lagoa dos Patos. Tinha até um veleiro na água, com panos em cima, em um dia que estava para lá de vinte nós!

São Lourenço do Sul e suas árvores de tronco baixo.



Gasolina cara.

Pelotas/RS.





O dia seguinte foi "o dia". Acordamos mais ou menos cedo e seguimos para o Chuí. O fim do Brasil, seu ponto mais ao sul, estava ali a 260 km de distância. A estrada é sensacional. Depois de Rio Grande ela fica em pista simples. É bem conservada, sempre plana e com retas de mais de 100 km ! O ponto alto foi a passagem pelo parque do Taim, sob um céu azul anil (não é à toa que eles dizem que no Rio Grande do Sul o céu é mais azul) e desviando de capivaras, gaviões e cobras (sem querer eu atropelei uma dessas cobras na estrada - espero que ela esteja bem).

Depois de Rio Grande só vimos outra cidade em Santa Vitória do Palmar, distante apenas 20 km do Chuí. Entre uma cidade e outra não há nada além de enormes fazendas de arroz. Entramos em Santa Vitória e procuramos um hotel, mas estava tudo fechado (nosso karma). O plano era ficarmos hospedados ali, mas não aconteceu. Seguimos para o Chui admirando o parque eólico que vai até onde a vista alcança.

Chegamos no Chui ao som de uma rádio uruguaia. Passamos por um posto de gasolina, depois procuramos vaga em um hotel que ficava cem metros à frente. Depois de mais cinquenta metros passamos por uma rotatória e, para nossa surpresa, o Brasil acabava ali: estávamos no Uruguai! Chuí não tem nem quatro quarteirões.

Instalados no Hotel fomos brincar de ficar cruzando a fronteira, feito crianças bobas: cansei do Brasil, vou embora para o Uruguai; ah, mas que saudades do Brasil, vou voltar!

No Uruguai a Alice começou a chorar com medo das pessoas que falavam "daquele jeito", nas palavras dela. Passeamos por umas lojas da zona livre e, no fim do dia, fomos encontrá-lo: o Farol do Chuí.

Infinita highway...

Retas sem fim...

... um céu azul que doía de tão lindo.

Santa Vitória do Palmar.

Pertinho...

Parque eólico a caminho do Chuí.




Acabou o Brasil?!

E ali estava ele...

O farol é do Chuí, mas fica em Santa Vitória do Palmar...



O arroio Chuí. Do meio para lá é o Uruguai.



Essa garotinha já tem histórias para contar...

Quem de vocês já pegou um peixe no Chuí?



Essa viagem foi atípica e memorável. Percorremos dois mil quilômetros para chegar ali. Paramos em dezoito cidades (Penha, Santo Amaro da Imperatriz, Palhoça, Florianópolis, Guarda do Embaú, Laguna, Torres, São Leopoldo, Portão, Gramado, Montenegro, São Lourenço do Sul, Pelotas, Santa Vitória do Palmar, Chui, Chuy, Tapes e Porto Alegre)  e estivemos em dois países.

Confesso que chegar no Farol do Chuí foi um pouco melancólico, pois representou o fim de nosso avanço. Tanto que só fomos para lá ao fim do dia. A vontade era de continuar seguindo, sempre ao sul... Como quando estamos velejando, chegar às vezes é um pouco chato, pois o mais legal é o caminho. Chegar é terminar a viagem e essa nossa viagem, muito simples e até bobinha, foi linda por causa disso: o caminho foi maravilhoso. Em cada lugar descobrimos algo legal e diferente, em todos os lugares fomos recebidos com muito, muito amor. Voltar para casa foi um pouco complicado por conta disso e pelo fato de que os dois mil quilômetros seguintes seriam feitos praticamente direto (fizemos em três dias e doeu!).

Para mim foi muito legal ver o Farol do Chuí. Eu me senti de alguma forma vitorioso ao me banhar no arroio e ao ver a Alice fazendo um castelinho de areia na praia brasileira mais ao sul possível - coisas de quem adora olhar mapas e imaginar viagens pouco convencionais. Mas muito mais legal que isso foi ver a emoção e as lágrimas no rosto dos amigos que reencontravam a Priscila. Isso me marcou muito.  Em todas as casas que visitamos (e foram muitas), houve sempre um longo abraço apertado e um choro feliz. Havia dez anos que ela não ia no Rio Grande do Sul, mas ela manteve laços muito fortes lá. Apesar de não ter saído de lá por minha causa, eu me senti um pouco culpado por tirar aquilo dela. Não sei explicar bem isso. Mas sei muito bem como é bom ver que a mãe das minhas filhas é uma pessoa tão amada e querida. Fiquei ainda mais orgulhoso dela. No final, bem analisada a carta náutica da minha vida, é ela o meu verdadeiro farol.



E vamos no pano mesmo!