Sexta, 30 de outubro. O Shot, que só poderia ser devorado em Bertioga!
Sábado, 31 de outubro de 2009. 10h00. Início da travessia.
12h00 – Ponte férrea, entrada do canal de Bertioga, após ventos muito fracos, de popa, no canal do porto de Santos. O operador da ponte estava em horário de almoço e só a elevaria às 13h00. Por sorte ele havia acabado de sair, nos viu e voltou pedalando para subir a seção. O cabo de arranque do motor de popa arrebentou em minha mão. “Vamos no pano mesmo!”.
14h30 – Terminamos a travessia do largo da Candinho. Ventos contrários o caminho todo (8 nós, com rajadas entre 10 e 12), mas por sorte os bordos se alinhavam com a geometria irregular do canal. Encalhamos na saída do Candinho, mas apenas subir a bolina foi suficiente para seguir viagem, não antes de “resgatar” a Bóia Ryan da Brida... A correnteza no canal é impressionante. Programamos a travessia para tê-la sempre a favor. O truque é saber que no Largo do Candinho tudo de inverte: a correnteza a favor se transforma em contra, até nova alteração da maré. É que nessa parte do canal de Bertioga há o encontro das águas que entram (e saem) pelo porto de Santos e pela entrada do canal, já em Bertioga. Saímos às 10h00 da marina porque, pelos nossos cálculos, estaríamos nesse local às 14h32, justamente quando a maré mudaria e passaria a estar a nosso favor
15h30 – Caruara, com vento pelo través. Alguns minutos depois o vento rondou e entramos em asa de pombo.
15h50 – Marinas nacionais, onde fomos muito bem recebidos para o pernoite do Brisa. Segundo o GPS, foram 19 milhas náuticas percorridas (cerca de 34 Km), com média de 3,5 nós e máxima de 7,0 nós. Sempre no pano! Enfim, comemos o SHOT!
Números...
Consertando o motor de popa no banheiro da pousada!
Domingo, 01 de novembro de 2009. O Brisa atracado no pier das Nacionais.
Vida dura na pscina da Marina...
Pagando de gatinha...
10h10 – Saída das Marinas Nacionais. Motor consertado funciona por três minutos, pára e não volta mais durante toda a viagem.
10h23 – Em frente ao Chinen encalhamos no lodo. Feio, ,mas feio mesmo! Deslocamos todo o peso possível para a popa, levantado a proa. Com bolina e leme recolhidos e panos baixados, jogávamos a ancora pela popa e a puxávamos, repetidas vezes, até que depois de quarenta minutos pudemos levantar a mestra e sair, com vento em popa, até águas mais profundas. Barro por todo o barco!
15h30 – Depois de um longo e tedioso percurso com vento em popa, chegamos à ponte férrea, já com o barco devidamente limpo. Atravessamos no remo. Ventos muito fracos no canal... Ainda bem que as meninas mantiveram o bom humor. No canal do porto o vento mudou, entrando forte. Nem ligamos de estar no nariz. Em um veleiro vento contra é melhor que vento algum. Avançamos bem rápido, em média “dois navios” em cada bordo.
16h50 – Náutica Sangava.
Até quenfim você libera prá gente dar pitaco, ufa.
ResponderEliminarVento de pombo, bolina, eita que esse negócio de velejar da triplo sentido, so. Mas devagar aprendemos.
Daniela e Alcaya
Parabéns!!! Bela aventura... então colega, vou particiar remando dando apoio a prova 14bis de natação que acontece no canal de bertioga, largando do forte e chegando na base aérea. Gostei da dica do largo da candinho, abraço!
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