Boas!
Pesando em trocar o estaiamento do seu Rio 20?!
Use cabos de aço com as seguintes especificações: 1 x 19 - 4,00 mm.
50 metros são suficientes e sobra um pouquinho.
Nessa medida (4,00 mm) ainda é possível usar nicporess (de cobre, para evitar eletrólise), terminais norsemann (mais caros, mas que você pode fazer sem a ajuda de ninguém) ou terminais prensados.
Olho vivo nos pinos e cupilhas. Eles dão mais trabalho do que os cabos em si. TROQUE TODOS E TODAS!
Sobre o tema, ainda, leia esse artigo no popa.com e assista a esse vídeo , sensacional, que ensina como instalar terminais norsemann!
Bons ventos!
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sexta-feira, 5 de novembro de 2010
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Observações sobre o Rio 20

Já postei aqui no blog informações técnicas sobre o Rio20. Mas não coloquei minha opinião de proprietário. Então, vamos lá!
No meu caso eu buscava um veleiro de oceano pequeno, robusto, fácil de manter ($$) e capaz de ser velejado por apenas uma pessoa. Algo como um Brisa (meu antigo barco, um Daysailer), porém mais robusto, capaz de enfrentar o mar sem receio de capotar e entrar em uma fria, mormente navegando em solitário.
Pois o Rio20, com seus 300 kg de lastro e armado como um grande monotipo satisfez todos esses requisitos.
Pontos fortes:
1) Boa relação custo benefício: pode-se conseguir um Rio20 em bom estado por cerca de R$ 20.000,00 (sem motor). Além disso, a maioria das marinas cobra a estadia com base no número de pés da embarcação. Nesse caso, o Rio 20 é mais atraente que um 23 pés, sendo que possui em linhas gerais o mesmo rendimento. Se o preço do pé for R$ 20,00, por exemplo, ao invés de R$ 460,00 por mês você irá pagar R$ 400,00. Em um ano isso representa R$ 720,00. Com esse valor é possível fazer a pintura anual do fundo, que todo barco guardado em vaga molhada necessita.
2) É um projeto do Cabinho, o que significa dizer que é seguro, marinheiro e na medida do possível para sua faixa de tamanho, bem resolvido internamente (tem vários guarda trecos, o que as mulheres adoram!);
3) A mestreação ao tope faz com que ele aguente muito pano em cima e aceite uma boa variação de tamanho de velas, o que permite um ótimo aprendizado para quem, no futuro, busca um barco maior.
4) O calado é baixo (1,05m), permitindo chegar bem perto das praias;
5) O leme é leve e responde rápido aos comandos. É um "monotipão"! As escotas são leves (dificilmente vocé usará uma das duas catracas) e as adriças sobem com facilidade. O enrolador de genoa facilta um bocado as coisas e pode ser do tipo sem foil (muito mais barato). No Cusco consigo fazer tudo de dentro da segurança do cockpit.
6) O tanque de água (70 litros) é bem razoável;
7) O sistema elétrico é bem resolvido e alguns LEDS iluminam toda a cabine;
8) O leme é interno;
9) O barco enfrenta bem as ondas e a velejada é "seca" (dificilmente você irá se molhar);
10) De olho na previsão e com certo planejamento é possível fazer pequenos cruzeiros de final de semana. Vai parecer que não, mas a melhor cama é a de casal, na proa!
Pontos negativos:
1) Cabine muito baixa (mas é um 20 pés, não dá para querer milagres!).
2) Projeto antigo, de popa fechada e proa curva;
3) Cockpit muito apertado e acanhado (é um 20 pés, lembra?!). Se velejar em 04 ou mais pessoas (a lotação é de 06 para passeio e 04 para pernoite) distribua o peso colocando gente na proa, nas laterais e no cockpit. Isso para manter o barco equilibrado e não afundar muito a popa, freando o veleiro. Eu não velejo com mais do que 04 pessoas, por questão de conforto;
3) A instalação de um banheiro rouba muito espaço. Se a dona patroa encarar, o melhor sistema é o balde mesmo!
4) Na orça ele aderna bastante. Não se assuste, ele não vai capotar!
5) Depois de um tempo você vai querer um barco maior. E, como muitos já me disseram, vai sentir saudades do valente Rio20.
É isso ai!!!

O Cusco na Ilha de Cedro - Paraty - Abril de 2010
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
TIrando o sutiã
Boas!
Após ter optado por uma buja ao invés da antiga genoa 150%, percebi que nos ventos folgados (e fracos) o Cusco estaria com pouco pano. Optei, então, por uma gennaker, que chegou na sexta-feira, 20 de agosto, feita pelo Paulo Patti, da velaria 2meios (11 - 2854-1447 ).

Em homenagem ao povo gaúcho, (que enquanto a Alice não nasce, é maioria aqui em casa), escolhi as cores da bandeira do Rio Grande do Sul, tchê! (interessante foi que ninguém - leia-se, a Almiranta- reclamou de eu comprar mais alguma coisa para o barco, rs).
Na foto, a besta aqui é vista ao longe, "tirando o sutiã"!!! É incrível a força que um simples ventinho produz nessa vela...

A gennaker difere do balão (spinnaker) por ter um de seus lados ser diferente do outro, não havendo a simetria típica dos simétricos. A grande vantagem, na minha opinião, é que dispensa o uso de pau de spinnker, já que a amura da testa vai presa um pouco à vante do estai de proa ou em um gurupés. Isso facilita um bocado as coisas quando não se tem tripulação ou quando a mesma tem pouca experiência.
Com pequenas diferenças, pode-se dizer que a vela sobe como uma genoa. A desvantagem em relação aos spinnakers é que, no geral, a gennaker não é tão eficiente no popa, não sendo recomendada sua utilização no popa raso. Arma-se a vela entre 70° e 140° de vento aparente. Ou seja: nada de popa arrasada, mas em contrapartida permite uma leve orça (como eu não gosto de vento em popa, isso não me afeta).
Já em relação à genoa é diferente porque nos ventos mais folgados a amura da testa trabalha mais alta. Por isso, o cabo que a controla deve permitir regulagem de altura. Além disso, ela trabalha melhor quando passa mais por fora do barco. Quando meu sistema estiver em prática postarei algumas imagens.
Após ter optado por uma buja ao invés da antiga genoa 150%, percebi que nos ventos folgados (e fracos) o Cusco estaria com pouco pano. Optei, então, por uma gennaker, que chegou na sexta-feira, 20 de agosto, feita pelo Paulo Patti, da velaria 2meios (11 - 2854-1447 ).

Em homenagem ao povo gaúcho, (que enquanto a Alice não nasce, é maioria aqui em casa), escolhi as cores da bandeira do Rio Grande do Sul, tchê! (interessante foi que ninguém - leia-se, a Almiranta- reclamou de eu comprar mais alguma coisa para o barco, rs).
Na foto, a besta aqui é vista ao longe, "tirando o sutiã"!!! É incrível a força que um simples ventinho produz nessa vela...
A gennaker difere do balão (spinnaker) por ter um de seus lados ser diferente do outro, não havendo a simetria típica dos simétricos. A grande vantagem, na minha opinião, é que dispensa o uso de pau de spinnker, já que a amura da testa vai presa um pouco à vante do estai de proa ou em um gurupés. Isso facilita um bocado as coisas quando não se tem tripulação ou quando a mesma tem pouca experiência.
Com pequenas diferenças, pode-se dizer que a vela sobe como uma genoa. A desvantagem em relação aos spinnakers é que, no geral, a gennaker não é tão eficiente no popa, não sendo recomendada sua utilização no popa raso. Arma-se a vela entre 70° e 140° de vento aparente. Ou seja: nada de popa arrasada, mas em contrapartida permite uma leve orça (como eu não gosto de vento em popa, isso não me afeta).
Já em relação à genoa é diferente porque nos ventos mais folgados a amura da testa trabalha mais alta. Por isso, o cabo que a controla deve permitir regulagem de altura. Além disso, ela trabalha melhor quando passa mais por fora do barco. Quando meu sistema estiver em prática postarei algumas imagens.
sábado, 10 de julho de 2010
Chinen/Indaia/Chinen

O Chico no leme do Cusco Baldoso
Para marcar o retorno do Cusco aos mares o barquinho ganhou um painel solar Kyocera de 20W, um motor de popa Mariner 4HP 2 Tempos e, como quem tem dois, tem um, outro motor reserva Tohatsu 2.5 hp, que acabou virando meu motor principal.

Apesar de pequeno, ele toca o barco na velocidade máxima teórica do casco (5,00 nós), é bem leve (12 kg) e custou bem baratinho. Em geral apenas uso o motor para entrar e sair do canal, isso quando não tem vento, situação em que "vamos no pano mesmo!".
O Mariner será usado em travessias, que tão cedo não deverão ocorrer por causa do tripulante que vem vindo.

O Honda 7,5 passei nos cobres. Bom motor, mas muito pesado. Além de baixar demais a popa, era muito difícil de manusear.
Na velejada de ontem, 09 de julho de 2010, tivemos a presença do meu velho amigo Chico, companheiro das remadas da madrugada, até hoje relembradas com nostalgia...
Para não ser diferente, meu amigo fez uma homenagem ao estado gravídico da Priscila, lançando a seguinte pérola de sabedoria: "Mulher grávida reclama de barriga cheia!".
domingo, 13 de junho de 2010
Velas ao vento!

Depois de mais de um mês docados, a pintura do convés do Cusco finalmente foi encerrada. Aproveitei, então, para levar a Pri e o nosso neném (na barriga!) para dar uma votinha (bem inha) no canal de bertioga e testar o enrolador de genoa (nautos - cod. 96134) recém instalado.

Serviços executados entre 03 de maio e 12 de junho de 2010: pintura do mastro e retranca; pintura do convés (três demãos, no compressor, branco); lixamento e novo verniz para as madeiras do convés e tampas dos paióis; pinutra do interior dos paióis e instalação do enrolador de genoa.

Em julho e agosto iremos refazer toda a parte elétrica, instalar o carregador solar para as baterias (banco de 100A) e trocar a genoa.
Essa saida foi interessante, pois como eu já vinha observando, a navegação no canal requer atenção com o encalhe e perícia na hora de atracar, por conta da maré que chega a 6 nós!
domingo, 6 de junho de 2010
Visita ao topo do mastro...
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