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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

A Costeira tombou!!!

Boas!

Em um país sem memória, certas iniciativas merecem destaque:

"O Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural aprovou no dia 10 de dezembro de 2010 a proposta de tombamento de parte do Patrimônio Naval Brasileiro elaborada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan.

A partir da decisão, tornaram-se protegidos o acervo do Museu Nacional do Mar, na cidade de São Francisco do Sul (SC), a Canoa de Tolda Luzitânia, da Sociedade Sócio-Ambiental do Baixo São Francisco (SE), a Canoa Costeira de nome Dinamar, da Baía de São Marcos (MA), o Saveiro de Vela de Içar de nome Sombra da Luz, do Recôncavo Baiano (BA), e a Canoa de Pranchão do Rio Grande, de nome Tradição (RS)".

No Maranhão restam apenas 21 Costeiras, grande parte com suas características fundamentais alteradas. o tombamento da Dinamar irá assegurar a preservação dessa embarcação que é ao mesmo tempo rudimentar e excepcional...

Oxalá sejam tomadas as medidas necessárias para a preservação desse patrimônio cultural, o que já é um desafio em si, na medida em que no modelo brasileiro o ônus do tombamento (cujo aproveitamento é difuso, por natureza), sempre acaba nas costas do particular.

Quando eu estive no Maranhão, "encontrei" muitas Costeiras (como a Missionária, da foto abaixo), mas não vi a Dinamar. Ou seja: a trupe vai ter que voltar lá! Mas, antes, vamos conhecer a Tradição, já que o Rio Grande do Sul e suas tradições (sem trocadilho) faz muito sucesso lá em casa.


segunda-feira, 7 de junho de 2010

Embarcações típicas do litoral brasileiro - Vol I - Maranhão

Em outubro de 2006 eu fugi de casa... e depois de escapar por um triz de embarcar no vôo 1907 da Gol (aquele que caiu após o choque com o Legacy) acabei indo para o Maranhão. As fotos a seguir são parte de uma coleção, maior, que tem como o tema central embarcações à vela típicas do costa brasileira. O termo "típicas" não se confude, nesse contexto, com embarcações tradicionais ou antigas. Por isso que este post traz além das costeiras, alguns catamarãs e até mesmo trimarãs de concepção mais moderna, todos porém típicos do litoral do Maranhão. As fotografias foram feitas em São Luís (ponta da areia), no Rio Preguiças (entre Barreirinhas e Atins) e em Alcântara. Nessa viagem conheci duas pessoas que merecem destaque: o Sérgio Marques, do estaleiro Bate Vento e o Mestre Sérgio, artesão responsável por construir réplicas de embarcações tradicionais (ai sim) maranhenses, na Rua da Estrela. O "novo" e o "velho" da arte que é navegar naquelas águas...